A candidata à presidência Marina Silva (PSB) afirmou, em entrevista ao Jornal Nacional na noite desta quarta-feira, 27, que não
sabia se as empresas dos proprietários da aeronave utilizada por Eduardo
Campos eram "laranjas".
"Nós tínhamos uma informação de que era um empréstimo, e que seria feito o ressarcimento até o fim da campanha", afirmou.
De acordo com reportagem do "Jornal Nacional exibida na última
terça-feira, o avião Cesna que caiu em Santos matando Campos e mais seis
pessoas foi pago por meio de empresas fantasmas.
O "Jornal Nacional" mostrou que, entre as empresas, estão a peixaria
Geovane Pescados, a RM Construtora – que funciona numa casa em Recife – e
a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia.
Marina repetiu o slogan da "nova política" e afirmou que as
divergências entre ela e o vice da chapa, Beto Albuquerque, não
desestabilizará o discurso principal da campanha. "Nós somos diferentes, mas a nova política sabe trabalhar na diversidade.
Há uma lenda de que eu sou contra os transgênicos, mas eu
defendia a coexistência: áreas com transgênicos e áreas livres de
transgênicos.
Infelizmente, no Congresso, não passou a proposta de coexistência e o Beto votou na que avançou", afirmou.
Perguntada sobre as diferenças políticas que se sobressaem na aliança
com Beto Albuquerque, seu vice, Marina disse que sabe trabalhar com
divergências.
Ela afirmou que não é contra o plantio de transgênicos — tema sobre o qual Albuquerque posicionou no Congresso Nacional.
Post scriptum -
Os comentários nas redes sociais e parte da imprensa nacional é
altamente favorável à Marina Silva, na entrevista concedida ao Jornal
Nacional, ontem, 27.
A maioria dos telespectadores entendeu que ela enfrentou, com
serenidade, a conhecida rispidez dos entrevistadores e ao final
convenceu.
O destaque está para uma afirmação de Marina, a certa altura da
entrevista, quando William Bonder, parecendo ser ele o entrevistado,
respondia ao que perguntava.
Marina afirmou que aquilo era o que Bonner pensava, mas ela iria dizer o que pensava ao telespectador.
Virou-se para a câmera e explicou o seu ponto de vista.
Repercutiu bem!
Fonte: Ney Lopes
Fonte: Ney Lopes
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