ASSIM COMO DOM QUIXOTE DE LA MANCHA, O ELEITOR AINDA ENFRENTA MOINHOS DE VENTOS.

No Processo eleitoral, a hora última, é reservada ao eleitor. Mas, não é fácil medir e pesar carácter, conceito, virtudes. Muitas vezes a face oculta, daquele ou daqueles que se ofertam para o julgamento popular, não se deixa fotografar. Dom Quixote no seu visionarismo irreal, lutava contra pequenos gigantes, que nada mais eram, na visão real do seu fiel escudeiro Sancho Pança, do que ferozes moinhos de ventos.
Assim como o velho cavaleiro espanhol, criação de Miguel de Cervantes. O Povo, trava sua batalha muda, sutil, um verdadeiro “inferno de Dante” interminável. Seu conselheiro sinistro é a mídia. Voraz na sua ruptura com o racional. Maldosa quando quer destruir a cidadela da legitimidade popular. Ela é tão irresponsável, que chega a criar o fato delinquente, infringente, levando o seu patrão a sofrer a censura senão o revés da penalidade.
Pontualmente, vou um dar exemplo da Via-Crúsis porque passa o cidadão eleitor. Há alguns meses, ainda no terreiro do ano de 2013, ouvi a Deputada Federal Fátima Bezerra, eleita Senadora da República, dizer do sofrimento e dificuldade que enfrentou para conseguir da Pretora-mor Dilma, a assinatura da ordem de serviço da construção da barragem de Oiticicas. Mas conseguiu.
Agora, nessa primavera eleitoral, debuta a candidatura henriquenha, a propaganda de que a dita barragem foi obra e criação sua. Participamos na condição de Secretário e cultor jurídico, de todos os grupos, comissões e eventos, que rodopiaram discussões sobre as demandas sociais atreladas nessa obra. Fui responsável a convite do Deputado Nélter Queiroz, de discorrer sobre essas demandas sociais, para o Deputado Henrique, lá no canteiro da obra. Que veio para conhecer o cênico dos trabalhos da obra, que até aquele momento não conhecia.
Mudando o azimute, ontem à noite, ouvi um deputado eleito que tem diploma da ciência de Hipócrates, que há muitos anos não pega no receituário do SUS para ofertar uma consulta a um pobre. Não vejo nenhum crime nisso, mas, que é uma grande omissão humanitária, não tenho a menor dúvida. Como não posso nutrir dúvida, que não é um vizinho da legitimidade para fazer rogatório de voto para o seu preferido. E assim, esse amado Seridó, terra do patriarca Tomáz de Araújo Pereira, Amaro Cavalcanti, José Augusto, Juvenal Lamartine, Dinarte de Medeiros Mariz, Monsenhor Walfredo Gurgel, Cortez Pereira, vai vendo a ferrugem corroer suas moendas da história política.
Fonte: Jair Eloi de Souza

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