A jornalista Barbara Gancia rebateu em seu Facebook os comentários de
que os protestos desta sexta-feira (18) são patrocinados. Ela afirmou
que o que se viu na Paulista foi "um mar de gente de todas as paradas da
vida".
Abaixo a postagem dela na íntegra:
Vejo, nos comentários do meu instagram, uns desmiolados afirmando que
a manifestação contra o golpe (que, maliciosamente, está sendo chamada
de "ato pró PT") é patrocinada artificialmente, que quem está na rua
neste momento ganhou para lá estar.
Ué, metrô de graça, pago do nosso bolso, pode, né?
Ué, metrô de graça, pago do nosso bolso, pode, né?
Só que, diferentemente do que os reaças imaginam, o que se viu hoje
na av. Paulista foi um mar de gente de todas as paradas da vida.
Avenida Paulista tão lotada quanto em qualquer parada gay em que já
estive, cheia de gente bacana, muitos amigos, muita criança, muito idoso
que desta vez não quer se omitir e sem maioria de sindicalistas e/ou
sem terra que normalmente participam dos atos do partido.
Muita gente, mas muita mesmo, como eu, que nem petista é, mas foi
empurrada a tomar uma posição para não ser conivente com a acefalia
predominante.
Que foi para contestar quem ainda acredita na existência de comunista
comedor de criancinha ou mesmo para marcar presença contra o pensamento
obtuso de uma gente que sofre de síndrome de negação aguda, e não
consegue ver o que está em jogo.
E ainda, quem foi pra chamar a atenção de uma certa elite que realmente acredita que ser pobre é sinônimo de preguiçoso e burro.
Pra essa turma, o recado do Mario
Magalhães: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/06/1463226-papeis-de-militares-expoem-atuacao-da-fiesp-no-golpe-de-64.shtml?cmpid=tw-uolnot
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