A presidente Dilma Rousseff estuda descer a rampa do Planalto com um
gesto simbólico. Segundo reportagem de Valdo Cruz, Dilma deve, no dia 12
de maio, quando deve começar a cumprir um afastamento do cargo por até
180 dias, deixar seu gabinete descendo a rampa principal do Palácio do
Planalto, acompanhada de ministros, assessores, amigos e talvez até do
ex-presidente Lula. Ela seria recebida por movimentos sociais que se
manteriam mobilizados.
Logo após, estuda fazer viagens pelo Brasil e pelo mundo para
denunciar a ilegitimidade do governo de Michel Temer. Em reunião nesta
segunda-feira (2), Dilma definiu seu "bunker da resistência", estrutura
que será montada no Palácio da Alvorada a partir da próxima semana com
equipe oficial de15 assessores. Entre eles, Giles Azevedo (assessor
especial da Presidência), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da
União), Carlos Gabas (Aviação Civil), Tereza Campello (Desenvolvimento
Social e Combate à Fome), Alessandro Teixeira (Turismo), além do
assessor pessoal da presidente, o jornalista Bruno Monteiro (leia aqui).
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