Para o colunista Bernardo Mello Franco, a posse de Michel Temer deve
marcar a mais brusca guinada ideológica na Presidência da República
desde que o general Castello Branco vestiu a faixa, em abril de 1964.
"Após 13 anos de governos reformistas do PT, o país passa ao comando
de uma aliança com discurso liberal na economia e conservador em todo o
resto. O eleitor não foi consultado sobre as mudanças. O cavalo de pau
fica claro na escalação do ministério, que sugere desprezo à
representação política das minorias", diz
Ele cita a falta de mulheres no ministério e nomeações como a do
secretário de Segurança de São Paulo Alexandre de Moraes na Justiça e as
dos deputados Alberto Fraga e Laerte Bessa, da bancada da bala, e do
ruralista Luis Carlos Heinze, que já se referiu a quilombolas, índios e
homossexuais como "tudo que não presta" (leia aqui).
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