Pense comigo: Um País luta por anos para conquistar a honra de sediar
uma olimpíada. Disputa com grandes potências mundiais, e consegue. Na
época Lula era o Presidente, e sua liderança, confiança e coragem foram
decisivos para a conquista. Todos nós sabemos disso. Todos sem exceção
sabem. No entanto seu nome jamais foi falado. Nenhuma autoridade
brasileira, nenhuma grande rede de TV, nenhum jornal lembrou durante as
olimpíadas que, sem ele, não existiria Rio 2016.
Dilma Rousseff, como ministra e como Presidenta, trabalhou muito para
que o Brasil realizasse um evento de sucesso. Todos sabem que ela
controlava pessoalmente os cronogramas, as metas e o andamento dos
projetos para que tudo desse certo. Rio 2016 foi um sucesso. O nome de
Dilma não foi citado. Não foi lembrado por ninguém.
Lula e Dilma tiveram seus nomes e protagonismos apagados da história
da Rio 2016. Nas inúmeras retrospectivas nas TVs, suas imagens foram
proibidas nas edições. Nos coquetéis e eventos, sequer fotos suas
poderiam estar nos ambientes. Nos protocolos do governo interino seus
nomes foram banidos.
O constrangimento foi a marca da presença dos representantes dos
países que vieram ao Brasil. No coquetel que antecedeu a cerimônia de
abertura, perguntavam insistentemente por Lula e Dilma. Muitos se
reuniram com eles durante diferentes momentos na preparação dos jogos.
Queriam vê-los, abraçá-los, agradecer. Mas suas presenças eram
proibidas. Seus nomes, ignorados.
A vaia durante os 8 segundos envergonhados de Temer não deixou dúvidas: há algo muito errado acontecendo no Brasil.
No encerramento, pela primeira vez, ninguém veio. O primeiro-ministro
japonês, por obrigação, por ser o próximo país-sede, teve que estar
presente. Até agora tenta entender quem é esse indivíduo que não teve
coragem de comparecer no encerramento do maior evento esportivo do
mundo, que o Brasil é o anfitrião, porque tem medo do seu próprio povo.
Temer é o retrato da covardia. O mundo sente vergonha por nós.
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