A Operação Cui Bono, deflagrada
nesta sexta-feira pela Polícia Federal, pode ser a peça que faltava que
Eduardo Cunha, preso em Curitiba na Lava Jato, faça sua delação
premiada.
Alvo de uma nova ação em Brasília,
sobre cobranças de propina para o PMDB na liberação de grandes
empréstimos, numa atuação conjunta com Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha
decidiu esperar apenas até o fim do mês para saber se foi abandonado
pelos aliados, segundo informa a coluna política do Estado de S. Paulo.
Se não houver nenhum gesto concreto
do Palácio do Planalto, o ex-presidente da Câmara pode partir para uma
delação explosiva contra o próprio Temer, que foi quem, como presidente
do PMDB, indicou Geddel para a vice-presidência corporativa da Caixa.
O jogo entre os dois funcionava mais
ou menos assim: como vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Geddel
liberava empréstimos para grandes empresas e, em seguida, Cunha entrava
em cena para cobrar propinas ou doações eleitorais ao PMDB de Michel
Temer (saiba mais aqui).
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