Liberou geral. Pedro Parente abriu uma nova licitação da Petrobras e
convidou apenas empresas estrangeiras para participar. Das 30
companhias, nove não têm nem escritório no Brasil. A justificativa para o
entreguismo é que as grandes construtoras nacionais estão envolvidas no
esquema de corrupção da Lava Jato e proibidas de fechar contrato com a
estatal. A nova fornecedora deverá substituir a Queiroz Galvão —que,
envolvida na operação, abandonou o trabalho— no Comperj (Complexo
Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro), alvo de investigações da
Polícia Federal também na Lava Jato. O valor original do contrato era de
R$ 2 bilhões.
As informações são de reportagem de Fernanda Nunes e Mariana Sallowicsz no Estadod e S.Paulo.
"Ao todo, 30 empresas foram convidadas a participar da licitação. A
lista inclui fornecedores de diferentes nacionalidades, com a Chalieco e
a australiana Energy Energy. Mais da metade já tem operações no Brasil,
mas pelo menos nove não mantêm sequer escritório no País. Procurada, a
Petrobras não explicou por que apenas estrangeiras foram convidadas a
concorrer.
A estatal depende da construção da UPGN para conseguir escoar o
grande volume de gás natural que será produzido no pré-sal da bacia de
Santos daqui a 3 anos. Essa deve ser a única unidade co Comperj a sair
do papel nos próximos 3 anos".
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