O Michel Temer que emerge
das páginas da Folha de S. Paulo nesta terça-feira 14 é um personagem
sinistro, que o jornal da família Frias, apoiador do golpe de 2016,
levou nove meses para descobrir.
Trata-se de um censor, de inclinações autoritárias, que usa o poder para blindar e proteger políticos corruptos.
A Folha bate em Temer no editorial, que condena a censura (leia aqui),
na principal coluna política, a de Bernardo Mello Franco, que demonstra
como ele oficializou a blindagem da turma da Lava Jato (leia aqui)
e também no noticiário – numa das reportagens, o jornal revela que ele
usou o subchefe da Casa Civil, em desvio de função, para censurar os
jornais (leia aqui).
Para derrubar Dilma, o
jornal se valeu de argumentos econômicos, mas nem aí há razões para
justificar sua aposta temerária. O Brasil tem hoje a maior recessão do
G20, produz um terço dos desempregados do mundo e terá o segundo maior
rombo fiscal do planeta, atrás apenas da Venezuela.
É hora de os jornais também se desculparem pelo que fizeram com o País.
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