Na próxima terça-feira 28,
Henrique Meirelles, ministro da Fazenda de Michel Temer, anuncia seus
aumentos de impostos, que antes ele prometia evitar.
O pacote de maldades
envolve o fim das desonerações para a indústria, o aumento do IOF nas
operações financeiras e também das alíquotas do PIS/Confins para todos
os produtos da economia brasileira.
Embora Michel Temer e
Henrique Meirelles prometessem não aumentar impostos, os dois estão
sendo incapazes de cumprir a meta fiscal de 2017, que já lhes deu a
possibilidade de fechar o ano com um rombo de R$ 139 bilhões.
O motivo: como derrubaram a
atividade econômica, a arrecadação de tributos também despencou e o
rombo ficou R$ 58,2 bilhões maio.
Deste total, 40% serão
cobertos com alta de impostos e o restante virá de cortes no orçamento e
receitas extraordinárias com concessões, segundo informam Julio Wiziak, Maeli Prado e Lais Alegreti.
"A equipe econômica
pretende cobrir mais de 40% dos R$ 58,2 bilhões que terá de ajustar no
Orçamento deste ano com alta de tributos, o fim da desoneração da folha
de pagamento para todos os setores e a retirada de isenções fiscais para
segmentos específicos da indústria. O
governo conta ainda com R$ 14 bilhões de receitas vindas de precatórios
e concessões de três hidrelétricas da estatal Cemig que devem voltar
para a União, o que ainda depende da Justiça. Nesse
cenário, que será apresentado ao presidente Michel Temer na terça-feira
(28), o contingenciamento orçamentário será de R$ 20 bilhões para
fechar a conta", diz a reportagem.
Depois da queda de 3,6% do PIB em 2016, primeiro ano do golpe, o governo trabalha com projeção de apenas 0,5% em 2017.
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