Após uma delação bomba contra Michel Temer, o deputado federal
Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolou na noite desta quarta-feira 17 o
primeiro pedido de impeachment contra o presidente.
Temer foi flagrado em uma ligação incentivando o empresário Joesley
Batista, da JBS, a pagar uma mesada ao ex-presidente da Câmara Eduardo
Cunha (PMDB-RJ) para que ele ficasse em silêncio na prisão. A gravação
já foi entregue por Joesley ao STF.
"Agora a bola está com Rodrigo Maia", disse Molon, em referência ao
presidente da Câmara, que é encarregado de aceitar ou rejeitar o pedido e
criar uma comissão para discutir o documento.
"Não há outra saída que não a cassação", defendeu Molon, que também
pede eleições diretas: "Não há a menor condição de este Congresso
escolher o próximo presidente da República, essa decisão tem que ser do
povo".
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