247 - Para partidos que dão sustentação ao governo, a saída de Michel Temer do Planalto é questão de tempo.
Liderados pelo PSDB, partidos aliados ao PMDB na sustentação
do governo de Michel Temer consideram que o peeemedebista perdeu as
condições de ficar no cargo, e já fizeram chegar a ele essa avaliação de
forma reservada.
As informações são de reportagem de Igor Gielow na Folha de S.Paulo.
"Pelo roteiro elaborado até aqui, sujeito a revisões dada a
imponderabilidade da crise, como o peemedebista resiste em renunciar na
esteira da delação da JBS na Operação Lava Jato, a solução será contar
com a cassação da chapa eleita em 2014 pelo TSE (Tribunal Superior
Eleitoral).
Até aqui, havia a expectativa de que o TSE "mataria no
peito" e livraria Temer de punição, apesar das provas reunidas no
processo que será julgado no próximo dia 6.
Agora, o consenso é de que a cassação resolveria o impasse
institucional e livraria o presidente da "confissão de culpa", como ele
chama a hipótese de renúncia. Como bônus, Temer sempre poderá culpar
Dilma pelas irregularidades na campanha.
A preferência é por acelerar a votação da reforma política
que já está no Senado, prevendo cláusula de barreira e outras medidas
saneadoras do quadro partidário.
E tentar manter a agenda econômica de Temer. Para tanto, a
presença da equipe de Henrique Meirelles (Fazenda), ele mesmo um
presidenciável especulado, é considerada essencial."
Nas cúpulas partidárias que costuram o pós-Temer, dois nomes
despontam para uma candidatura de consenso em caso de pleito indireto :
Nelson Jobim (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB).
0 Comments:
Postar um comentário