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Primeiro "presidente" da história do Brasil a ser investigado por
corrupção, organização criminosa e obstrução judicial, Michel Temer, que
conquistou o poder por meio de um golpe parlamentar e é rejeitado por
92% dos brasileiros, divulgou nota nesta noite para justificar a
convocação das Forças Armadas no Distrito Federal.
Na nota, ele afirmou que "não hesitará em exercer a autoridade que o cargo lhe confere sempre que for considerado necessário".
Segundo diversos juristas, ele cometeu mais um crime de responsabilidade ao usurpar o papel das Forças Armadas (leia aqui).
Para a OAB, Temer é um criminoso.
Segundo a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, ele não tem condições éticas de seguir à frente do País (leia aqui).
Sujeito à disciplina e à
hierarquia, o Exército foi convocado a proteger um governo onde o
"presidente" e nove ministros são investigados.
O Brasil pede socorro.
Abaixo, reportagem do Valor sobre a nota de Temer:
O presidente Michel Temer
afirmou por meio de sua assessoria que "não hesitará em exercer a
autoridade que o cargo lhe confere sempre que for considerado
necessário". A manifestação do Palácio do Planalto, em nota à imprensa,
decorre da reação à iniciativa de autorizar o emprego das Forças Armadas
no Distrito Federal para a Garantia da Lei e da Ordem em meio a
protestos em Brasília. O Palácio do Planalto destacou que,
restabelecendo-se a ordem, o documento será revogado - o prazo
programado no decreto é 31 de maio.
“Após confirmada a
insuficiência dos meios policiais solicitados pelo presidente da Câmara
dos Deputados, [o presidente Temer] decidiu empregar, com base no artigo
142 da Constituição Federal, efetivos das Forças Armadas com o objetivo
de garantir a integridade física das pessoas, proporcionar evacuação
segura dos prédios da esplanada e proteger o patrimônio público, tal
como foi feito anteriormente em vários Estados brasileiros”, afirma a
nota.
O Palácio do Planalto
destacou ainda que as manifestações ocorridas em Brasília nesta
quarta-feira, “como largamente apresentado aos meios de comunicação”,
"produziram atos de violência e vandalismo que, lamentavelmente,
colocaram em risco a vida e a incolumidade de servidores que trabalham
na Esplanada dos Ministérios".
Congresso
Mais cedo, o Palácio do
Planalto encaminhou comunicado ao Congresso Nacional diante da divisão
de opiniões entre parlamentares em relação ao uso das Forças Armadas nas
ruas.
A nota destacou que o
decreto autoriza o emprego das Forças Armadas com "a única intenção de
garantir uma manifestação pacífica e não destrutiva, buscando preservar a
ordem pública e a segurança das pessoas".
"Importante mencionar que a
medida encontra amparo na Constituição Federal e já foi utilizada por
diversas vezes em diversos Estados da Federação, atendendo pleitos dos
senhores governadores", diz o comunicado, mencionando a atuação das
Forças Armadas a partir de decreto presidencial em Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, Amazonas e Rio Grande do Norte.
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