247 - Em nota duríssima, a presidente do Supremo
Tribunal Federal, Cármen Lúcia, reagiu contra a denúncia de que Michel
Temer teria usado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para
espionar a vida do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.
"É inadmissível a prática de gravíssimo crime contra o
Supremo Tribunal Federal, contra a Democracia e contra as liberdades, se
confirmada informação de devassa ilegal da vida de um de seus
integrantes", diz o início do texto.
Segundo o portal Jota, Temer e o general Sérgio Etchegoyen,
ministro do Gabinete de Segurança Institucional do Brasil (GSI) ligaram
ontem à noite para a ministra e disseram que não houve qualquer
investigação sobre ministros do STF.
Denúncia feita nesta sexta-feira
pela revista Veja aponta que Temer teria acionado o serviço secreto
"para bisbilhotar a vida do ministro com o objetivo de encontrar
qualquer detalhe que possa fragilizar sua posição de relator da
Lava-Jato".
Temer é rejeitado por mais de 90% dos brasileiros e está prestes a ser denunciado.
Confira a íntegra da nota do STF:
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