247 – A entrevista
bombástica do empresário Joesley Batista, em que ele apontou Michel
Temer como chefe da "maior e mais perigosa organização criminosa do
Brasil" (saiba mas aqui),
também serviu para desmontar uma lenda urbana: a de que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e seus parentes seriam sócios da JBS, dona da
marca Friboi.
Num determinado trecho, o jornalista de Época questiona por que Joesley nunca gravou Lula e a resposta veio direta.
– Porque eu nunca tive uma conversa não republicana com o Lula.
Joesley disse ainda que só
esteve com Lula uma única vez enquanto ele foi presidente – o encontro
ocorreu em 2006, quando assumiu o comando da empresa. Depois, eles só
voltaram a se encontrar em 2013. A interlocução com o PT, segundo o
empresário, era feita por meio do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
– O que eu posso fazer se a
interlocução era com o Guido? Aí inventaram que a Blessed (acionista da
JBS), aquela empresa que temos nos Estados Unidos, seria do Lula, do
Lulinha, de político. Esse negócio de Lula ou filho de Lula é fruto de
um imaginário de alguém que quis nos prejudicar.
Em sua nota, Temer diz que Joesley protegeu o PT, alegando que a JBS que a empresa cresceu no governo Lula e não no dele (leia aqui sobre a nota do Palácio do Planalto). A realidade, no entanto, mostra que praticamente todas as empresas brasileiras cresceram com Lula e afundaram com o golpe.
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