Minas 247 – A primeira
turma do Supremo Tribunal Federal, composta pelos ministros Marco
Aurélio Mello, Alexandre Moraes, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz
Fux, decidirá, nesta terça-feira 20, o destino do político que mais
danos causou ao Brasil, em toda a sua história.
Sim, ele mesmo, o senador
afastado Aécio Neves (PSDB-MG), que perdeu as eleições presidenciais de
2014, mas, inconformado com a derrota, agiu
como uma criança mimada e decidiu se associar a um notório corrupto, o
então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para golpear a democracia
brasileira.
Nessa aliança funesta,
Aécio liderou a farsa sobre as chamadas "pedaladas fiscais" que culminou
com o golpe parlamentar de 2016. Em 2015, lado a lado com Cunha, ele
paralisou a agenda legislativa com as pautas-bomba e sabotou o início do
segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Como consequência dessa
política do "quanto pior, melhor", milhões de brasileiros perderam seus
empregos, a economia afundou mais de 10% e o Brasil tem hoje na
presidência o governo mais corrupto de sua história, liderado por Michel
Temer – "chefe da maior organização criminosa do Pais, segundo Joesley
Batista, e também corrupto, de acordo com o relatório da Polícia Federal
(leia aqui).
No governo Temer, Aécio
passou a ter papel decisivo. Indicou vários ministros, o presidente da
Petrobras e influiu até no comando da Vale, uma mineradora privada com
sócios ligados às empresas estatais. Ganhou tanto poder que conseguiu pedir R$ 2 milhões em propinas à JBS em troca de nomeações na Vale.
No episódio, Aécio
confidenciou ao empresário Joesley Batista que liderou sua cruzada
moralista "só para encher o saco". O resultado dessa aventura é que o
Brasil foi aniquilado, mas Aécio conheceu também a lei do retorno. Sua
irmã, Andrea, foi presa, assim como seu primo Fred Pacheco, que vem
sendo aconselhado pela família a delatá-lo.
Na terça-feira passada, a
primeira turma do STF formou uma maioria de três votos a dois, que traz
maus presságios para Aécio, ao julgar um habeas corpus impetrado por sua
irmã. Com os votos de Rosa, Fux e Barroso, ela continuou presa. A se
repetir o placar, Aécio terá se convertido de quase presidente a
presidiário num prazo de pouco mais de dois anos.
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