247 - O Planalto acredita que o ministro
Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, deve atender ao novo
pedido de prisão do ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures,
flagrado com uma mala de dinheiro da JBS. A avaliação é feita com
evidente irritação. O governo diz que Fachin tem sido "agressivo" e o
acusa de “jogo casado” com a PGR.
As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.
"Auxiliares de Temer tentam minimizar o potencial de estrago
que uma possível decretação de prisão de Rocha Loures pode ter sobre a
já conflagrada base no Congresso. Dizem que Janot e Fachin estão
seguindo roteiro 'já previsto'.
Por isso, Michel Temer passou os últimos dias afirmando a
aliados que não tinha nenhum receio sobre uma possível delação de Rocha
Loures. Disse que o ex-assessor, chamado por ele mesmo de homem de sua "estrita confiança", não tem nada que possa comprometê-lo.
O Planalto sabe, porém, que uma eventual prisão de Rocha
Loures poderá detonar debandada de parte da base aliada que vinha
torcendo por um “fato novo” que justificasse o desembarque do governo".
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