Golpe de Temer desaba e termina na cadeia

 
247 – Embora seja rejeitado por 90% dos brasileiros, está cada vez mais claro porque Michel Temer não renuncia ao cargo que conquistou por meio de um golpe parlamentar, que arruinou a economia e a imagem do Brasil. Todos os seus principais amigos, que articularam o golpe, estão presos.
O primeiro a terminar atrás das grades foi o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acolheu o pedido de impeachment sem crime de responsabilidade – ou seja, o golpe – e já foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão. 
Mais recentemente, outro ex-presidente da Câmara, e também extremamente ligado a Temer, o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), terminou atrás das grades por propinas cobradas na Arena das Dunas. Agora, foi a vez de Geddel Vieira Lima, que era um dos principais operadores de Temer e também foi peça-chave no golpe (leia mais aqui).
Quando Geddel caiu, por tráfico de influência num episódio tenebroso da construção de um espigão em Salvador, que também derrubou o então ministro da Cultura Marcelo Calero, Temer encontrou um outro operador para seu ligar. Ninguém menos que Rodrigo Rocha Loures, que acabou preso depois de receber uma mala com R$ 500 mil em propinas.
De todos os grandes articuladores do golpe, quem conseguiu escapar da prisão foi o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), que, no entanto, teve o dissabor de assistir sua irmã Andrea ser presa.
Ou seja: como previu a presidente legítima Dilma Rousseff, derrubada pela "assembleia de bandidos presidida por um bandido", não iria sobrar "pedra sobre pedra".
O que falta, agora, é o Brasil ter vergonha na cara para cobrar do Supremo Tribunal Federal a anulação do golpe – o capítulo mais vergonhoso da história nacional (leia mais aqui).

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