247 - Na cerimônia de posse do novo diretório do PT em
Diadema, neste sábado, o ex-presidente Lula voltou a cobrar provas para
justificar sua condenação pelo juiz Sérgio Moro, e criticou a elite, "os
batedores de panela", pelo silêncio diante da reforma trabalhista
aprovada pelo Congresso e já sancionada por Michel Temer.
"Eu quero saber como estão os coxinhas agora depois de o
Temer governando o país. Cadê as panelas, acabaram? O que nós temos
orgulho, parecem que eles têm ódio. Porque eles não querem que as
pessoas debaixo subam o degrau da escada da inclusão social. A elite
brasileira nunca teve preocupação com a educação do povo pobre. O Brasil
só foi ter a sua primeira universidade em 1920.420 anos depois da
descoberta.E só foi feita pq o rei da Bélgica veio visitar o país. A
elite brasileira nunca teve interesse que o pobre chegasse à
universidade. O erro que cometi foi fazer o povo sonhar e viver melhor",
disse Lula.
Ele disse que se ficar provado qualquer coisa em seu desfavor, deixará vida pública e ficará "quietinho".
"Se o Moro ou o MP provarem um pedaço de papel, um contrato,
uma assinatura, eu peço desculpa pra vocês e fico quieto. Enquanto eles
não provarem nada contra mim, vou andar por esse país para ser julgado
por vocês. Àqueles que não gostam de mim, saibam: a punição que estão
fazendo ao povo brasileiro é bem maior. Tenho orgulho de dizer que o
tempo em que eu presidi esse país, os trabalhadores viveram melhor.
Quero que o povo brasileiro volte a sorrir, quero que volte a trabalhar e
ter uma vida digna", afirmou o ex-presidente.
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