247 - A
leitura de vários juristas de que o Brasil vive um Estado de exceção vem
sendo confirmada a cada gesto de Temer. O emedebista deu mais uma
demonstração do arbítrio e da violência que imperam no país ao publicar
no Diário Oficial da União uma portaria dando aval para a atuação da
Força Nacional agir contra as manifestações marcadas para esta
quarta-feira (15), pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. É assim que lê o conjunto das ações o secretário-geral do
Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo, Marcus Seixas.
"A portaria, assinada pelo Ministério da Segurança Pública, comandado por Raul Jungmann, autoriza "o emprego da Força Nacional, em caráter episódico e planejado, durante as manifestações previstas para o mês de agosto de 2018", isso mesmo, não especifica sequer o dia. Sob a justificativa de "preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na defesa dos bens e dos próprios da União, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília/DF", Temer tem lançado mão de tais instrumento de repressão para impedir a manifestação popular.
Para o secretário-geral do Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo, Marcus Seixas, a medida tem o objetivo de intimidar os manifestantes. 'A portaria tem claro objetivo de intimidar os movimentos sociais, pois, além do direito a manifestação pacífica estar consagrado na Constituição Federal, o ato nos remete aos diversos abusos e truculência que ocorreram na esplanada dos ministérios em maio de 2017, por parte da força policial, quando as centrais sindicais promoveram um grande ato contra as medidas do governo Temer', lembra o advogado. Rejeitado pelo povo brasileiro, tendo apenas 3% de aprovação nas pesquisas desde que assumiu - sendo o mais impopular presidente da história -, Michel Temer já utilizou o mesmo modus operandi para conter protestos. Em maio do ano passado, quando mais de 150 mil pessoas ocuparam Brasília contra a reforma trabalhista, Temer publicou um decreto convocando as Forças Armadas para impedir as manifestações que paralisaram o país numa greve geral".
"A portaria, assinada pelo Ministério da Segurança Pública, comandado por Raul Jungmann, autoriza "o emprego da Força Nacional, em caráter episódico e planejado, durante as manifestações previstas para o mês de agosto de 2018", isso mesmo, não especifica sequer o dia. Sob a justificativa de "preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na defesa dos bens e dos próprios da União, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília/DF", Temer tem lançado mão de tais instrumento de repressão para impedir a manifestação popular.
Para o secretário-geral do Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo, Marcus Seixas, a medida tem o objetivo de intimidar os manifestantes. 'A portaria tem claro objetivo de intimidar os movimentos sociais, pois, além do direito a manifestação pacífica estar consagrado na Constituição Federal, o ato nos remete aos diversos abusos e truculência que ocorreram na esplanada dos ministérios em maio de 2017, por parte da força policial, quando as centrais sindicais promoveram um grande ato contra as medidas do governo Temer', lembra o advogado. Rejeitado pelo povo brasileiro, tendo apenas 3% de aprovação nas pesquisas desde que assumiu - sendo o mais impopular presidente da história -, Michel Temer já utilizou o mesmo modus operandi para conter protestos. Em maio do ano passado, quando mais de 150 mil pessoas ocuparam Brasília contra a reforma trabalhista, Temer publicou um decreto convocando as Forças Armadas para impedir as manifestações que paralisaram o país numa greve geral".
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