Uma nova pesquisa Ibope, divulgada pelo jornalista José Roberto de Toledo, revela que Michel Temer é hoje o político mais impopular do Brasil, com aprovação de apenas 9% dos brasileiros.
O mesmo levantamento apontou que, na média, os governadores são aprovados por 22% e os novos prefeitos por 37% dos brasileiros.
"Quando Dilma chegou a um dígito
de ótimo/bom, na primavera de 2015, o então vice fez a profecia
autorrealizável de que seria difícil para ela manter-se no cargo por
mais três anos. Apesar de ele acrescentar que não mexia uma palha para
virar presidente, a declaração de Temer virou manchete, seu aliado
Eduardo Cunha deflagrou o impeachment e Dilma caiu em sete meses. Cabe
perguntar: por um ano e nove meses, dá para segurar?", questiona Toledo.
O jornalista trouxe outros dados bastante negativos para Temer:
Mais
importante é que, comparando-se esses resultados com os de dezembro de
2015 (última vez que o Ibope avaliou as três esferas de governo ao mesmo
tempo), Temer é o único em baixa. Na média nacional, o ótimo e bom dos
governadores cresceu três pontos, e a dos prefeitos aumentou de 24% para
37%. O salto de 13 pontos se explica pelo fato de os prefeitos
recém-eleitos terem sido empossados há cem dias. Mas os governadores
estão há mais tempo no poder do que o presidente, alguns com governos
quebrados.
A
amostra da pesquisa não permite extrair recortes estaduais, mas, mesmo
no Sudeste, onde o Rio de Janeiro passa pela mais grave crise fiscal de
sua história, a taxa de ótimo e bom dos quatro governadores é, na média,
o dobro da de Temer: 17% a 8%. No Nordeste, então, é uma lavada: 33% a
5% para os governadores. Comparar a popularidade de Temer com a dos
prefeitos nordestinos é covardia: 44% a 5%. Também no Sudeste, 35% a 8%.
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