247 - Após seis meses da queda do avião que
matou o então ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Teori
Zavascki, completados nesta quarta-feira (19), a investigação do
acidente continua e não tem prazo para ser finalizada.
Em 19 de janeiro, o relator da operação Lava Jato no STF
morreu aos 68 anos após a queda do avião em que estava junto a outras
quatro pessoas no litoral de Paraty, no Estado do Rio de Janeiro. Os
demais ocupantes eram o empresário do grupo Emiliano Empreendimentos e
dono do jatinho Carlos Alberto Filgueiras, de 69 anos, a massoterapeuta
Maira Lidiane Panas Helatczuk, de 23 anos, a mãe dela, Maria Ilda Panas,
55, e o piloto Osmar Rodrigues, 56.
No momento, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos), responsável pela apuração de acidentes de avião
no Brasil, espera laudos da Polícia Federal e realiza as últimas
análises para elaborar a minuta do relatório final, conforme informou a
FAB (Força Aérea Brasileira), à qual o Cenipa é subordinado.
A etapa seguinte será traduzir o documento preliminar para o
inglês e enviá-lo para os órgãos de investigação National
Transportation Safety Board, nos Estados Unidos, onde a aeronave foi
fabricada, e Transportation Safety Board of Canada, no Canadá, onde o
motor foi fabricado. Ambos terão até 60 dias para fazer comentários
sobre a minuta. Quando receber as observações, o Cenipa concluirá o
relatório final, considerado o documento oficial da investigação.
(...)
O avião modelo Hawker Beechcraft King Air C90 de matrícula
PR-SOM era de porte pequeno e tinha capacidade para acomodar até oito
pessoas. O bimotor turbo-hélice decolou às 13h01 do Campo de Marte, em
São Paulo, e caiu por volta das 13h45, quando estava a 2 km de distância
da cabeceira da pista do aeroporto de Paraty, próximo à Ilha Rasa.
As informações são de reportagem de Luciana Amaral no UOL.
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