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ex-presidente Lula escreveu mais uma carta, desta vez para reafirmar seu
desejo e seu direito de ser candidato. Na versão preliminar da carta
que será lida por Fernando Haddad no ato de registro de sua candidatura,
nesta quarta (15), Lula diz que não quer favores da Justiça Eleitoral. "Quero apenas os direitos que vêm sendo reconhecidos pelos tribunais há
anos em favor de centenas de outros candidatos". O ex-presidente diz que
é vítima de uma caçada judicial e que só a morte, a renúncia ou um ato
do TSE pode rifá-lo. "Não pretendo morrer nem cogito renunciar. Vou
brigar até o final".
Os atos e manifestações em apoio ao registro da candidatura de Lula à presidência da república já vêm
ocorrendo há vários dias e concentram hoje seu momento mais decisivo. Há
uma marcha do Movimento Social dos Sem Terra que já está em Brasília e
toda a mobilização do PT, PCdoB e PSB, a frente de esquerda que encampou
a candidatura Lula, favorita a vencer no primeiro turno das eleições de
2018, estará presente, com várias ações.
Gleisi Hoffmann e lideranças do PT
darão uma coletiva hoje em Brasília para anunciar a convocação pelo
senado dos desembargadores e procuradores que truncaram a cessão do
habeas corpus concedido a Lula e não cumprido, em uma das páginas mais
macabras da jurisdição brasileira.
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