247 - Para chegar ao Planalto, vale tudo para João Doria: inclusive trair Geraldo Alckmin e se aliar a Michel Temer.
A troca de afagos entre Michel Temer e João Doria, ocorrida
nesta segunda (7) em evento na capital paulista, expôs um processo de
aproximação entre o PMDB e o prefeito tucano.
Mas, ao contrário da tese da Folha, que diz que o apoio de
Michel Temer a João Doria, reforça a pressão sobre Geraldo Alckmin, o
maior prejudicado é o prefeito de São Paulo. Prova disso foi a recepção
em Salvador, aos gritos de golpista, com direito a uma ovada na testa.
Como Temer é o político mais rejeitado da história do Brasil, quem dele se aproxima sai chamuscado.
O prefeito quer manter opções abertas para reforçar sua
posição no PSDB e, numa situação extrema, para o caso de haver um
rompimento com seu padrinho político, o também presidenciável Geraldo
Alckmin (PSDB-SP).
As negociações são discretíssimas e envolvem amigos em comum
de ambos. Doria tem horror à ideia de ser visto como traidor do homem
que viabilizou sua carreira política, mas, como diz um aliado, dorme e
acorda pensando no Planalto.
Alckmin aproveitou-se da barafunda tucana decorrente da
delação da JBS, simbolizada na derrocada do rival Aécio Neves (MG) e na
indecisão sobre o apoio a Temer, e tomou controle do partido.
Conseguiu adiantar a decisão sobre candidatura presidencial para dezembro.
As informações são de reportagem de Igor Gielow na Folha de S.Paulo.
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