Cabe ao vereador, mostrar os problemas                da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes.                Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas                do Poder Executivo Municipal e do próprio Legislativo.
Um                dos pré-requisitos básicos da democracia é a existência de um Poder                Legislativo forte e realmente independente. Sem isso, a democracia                é deficiente, capenga. No Brasil, apesar das leis falarem claramente                em “poderes independentes e harmônicos entre si”, ainda falta muito                para que isso vire realidade.
Lamentavelmente,                as contradições começam a nível nacional e estadual, quando temos                parlamentares, em sua maioria, subserviente e fiéis aos interesses                políticos e econômicos do Executivo.
Em especial nas Câmaras Municipais, é vergonhoso. Prefeitos detêm                a maioria dos vereadores os quais mantêm com um “empreguinho” para                a esposa, um benefício aqui, outro ali... e assim, o edil fica cada                vez mais distante do verdadeiro papel do vereador, passando a ser                apenas mais um encabrestado, boneco de marionete.
Cabe à população esclarecida, exercer bem o seu direito de escolha, quando chamada às urnas para indicar sua representação. É muito comum ouvir: “vereador não serve para nada”.
Cabe ao vereador, expor os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes. Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal, os atos do Prefeito, denunciando o que estiver ilegal ou imoral à população e aos órgãos competentes. Portanto, o vereador é o fiscal do dinheiro público.
Cabe à população esclarecida, exercer bem o seu direito de escolha, quando chamada às urnas para indicar sua representação. É muito comum ouvir: “vereador não serve para nada”.
Cabe ao vereador, expor os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes. Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal, os atos do Prefeito, denunciando o que estiver ilegal ou imoral à população e aos órgãos competentes. Portanto, o vereador é o fiscal do dinheiro público.
E aqui fica a pergunta:                será que o vereador que presta apoio político incondicional ao Prefeito                em troca de “benefícios” pessoais, exercerá livremente a função                de fiscalizá-lo? Não. E é isso que acontece na maioria das cidades                brasileiras. Isso precisa ser mudado.Vereador deve ser independente,                atuante, polêmico, e deve sempre ter a coragem de concordar com                o que considerar certo e discordar do que considerar que esteja                errado. Deve agir com conhecimento e desarmado de ódios ou rancores.
É isso que a população deve observar e cobrar de seus representantes. Aliás, a população precisa freqüentar as reuniões dos Legislativos Municipais, para saber como estão se comportando os “representantes do povo”.
É isso que a população deve observar e cobrar de seus representantes. Aliás, a população precisa freqüentar as reuniões dos Legislativos Municipais, para saber como estão se comportando os “representantes do povo”.
 Também é válido                lembrar que pela estrutura social brasileira, ao vereador é sempre                cobrada a função de assistente social. Isso vem de longe. São os                costumes “coronelísticos” que persistem, como herança política da                República Velha.
Infelizmente, devido à realidade de pobreza da maioria dos nossos municípios, ainda se pensa assim, o que torna desfigurada a ação política. Essa mentalidade tanto compromete o eleitor, vítima maior, por falta de educação política, quanto ao vereador, que não dispondo de condições materiais para solucionar os problemas do seu eleitorado, obriga-se ao cabresto do Prefeito. Mas, tanto no caso do eleitor como do vereador, predomina-se a escassez de educação política.
Infelizmente, devido à realidade de pobreza da maioria dos nossos municípios, ainda se pensa assim, o que torna desfigurada a ação política. Essa mentalidade tanto compromete o eleitor, vítima maior, por falta de educação política, quanto ao vereador, que não dispondo de condições materiais para solucionar os problemas do seu eleitorado, obriga-se ao cabresto do Prefeito. Mas, tanto no caso do eleitor como do vereador, predomina-se a escassez de educação política.
Precisamos de vereadores atuantes, dispostos a romperem com os costumes                persistentes de subserviência e vício. O vereador deve agir sem                apego a benefícios pecuniários. Ele deve usar, com disposição, a                prerrogativa de denunciar possíveis fraudes envolvendo dinheiro                público, sobretudo pela tendência descentralizadora existente, pois                recursos estão indo direto para as mãos dos Prefeitos, como é o                caso do Ensino Fundamental.
Vereador consciente                contribui efetivamente para o desenvolvimento humano do seu município,                ajudando o povo a pensar e se organizar. 
Fonte: Uol.com 
 

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