Fui procurada por um casal e relataram a seguinte arbitrariedade dos policiais que fazem o comando da nossa cidade, na noite do dia 12/08/2012, estavam em um lugar mais reservados para conversar e namorar, e foram surpreendidos pela guarnição todos armados e apontando as armas para eles, tentando intimidá-los, coisa bastante séria, pois um deles foi muito grosso, e tentou agredir a mulher, com socos no braço e com palavras de baixo calão, com a Governadora do Estado e da Presidente da República, acredito que este policial está no lugar errado, não é assim que você deve trabalhar, amedrontando a população, seria muito bom que este caso fosse relatado aos seus comandantes, para ser advertidos conforme a lei, não é assim que se trabalha meu caro policial, já vivemos em um mundo tão animal, tão perigoso que a polícia deve trabalhar com mais humanidade, vocês não abordaram nenhum bandido, vocês abordaram um casal da cidade de Jardim de Piranhas, e justiça deve prevalecer em primeiro lugar, convido o companheiro blogueiro Jarles Cavalcanti para provocar em seu horário de programação radiofônico um debate com o responsável do comando e com a participação da população, coisa desta natureza deve acabar, ser banida do nosso dia-dia.
Os 10 mandamentos de um bom policial.
1 – Não se omitirás: O policial não deixará de fazer o que lhe prescreve a lei. Mesmo que seja um incômodo ao seu descanso, servirá a sociedade prevendo ou reprimindo desmandos que representem desordem e incômodo aos cidadãos;2 – Não compensarás tuas frustrações: O poder confiado pela sociedade ao policial não deve servir para preencher lacunas em sua personalidade. As incompetências pessoais devem ser solucionadas na vida pessoal de cada um;
3 – Não serás arbitrário: Discricionariedade não significa arbitrariedade. Ser discricionário é agir conforme as necessidades através de um juízo embasado e racional. Ser arbitrário é deixar de lado tal juízo, é não regrar suas ações;
4 – Não serás subserviente: Obedecer a ordens não significa transformar-se num servo ou vassalo de seus superiores. Apesar de grande parte das pessoas verem os policiais (principalmente os militares) como seres inertes e passivos, sabemos que esta não é uma regra;
5 – Não serás “chefe”: Ser funcionalmente superior não lhe torna alguém intocável ou imune a erros. A administração contemporânea não admite mais o “chefe”, a figura do “patrão” que faz do “empregado” o que bem entende. Estar num patamar hierárquico acima é ter maior poder de agregar valores e conhecimento de subordinados para reverter em ganhos para a sociedade;
6 – Serás formador de si: Não há desculpas para justificar a inércia intelectual e técnica dum policial. Cursos, leituras e discussões são recursos acessíveis a todos atualmente, e, não obstante sirvam de evolução para a instituição policial, é também um crescimento do indivíduo que se especializa;
7 – Serás questionador: O policial deve ter postura inquieta perante a realidade. A aceitação da conjuntura estabelecida sem análise crítica já não é admissível na grande maioria das organizações, nas polícias não pode ser diferente;
8 – Serás proativo: Esperar ordens para agir é fazer apologia ao “chefe” que se entende detentor de todos os poderes sobre seus subordinados. Agir por iniciativa própria é característica do policial compromissado com sua missão social;
9 – Serás prudente: “Pensar antes de agir” é uma velha máxima que não pode deixar de ser considerada na ação policial. Se o indivíduo não reflete sobre seus atos e as conseqüências deles, não servirá para servir à sociedade – pois o servidor não raro pensa por várias pessoas ao mesmo tempo. Estar entendido da conjuntura do seu trabalho ajuda a agir moderadamente;
10 – Servirás à sociedade: Quem manda nas polícias e nos policiais são as demandas da sociedade. Vaidades pessoais e outras necessidades particulares devem ser descartadas quando na prestação do serviço policial. Na hora de decidir o que fazer, o policial escolherá o que mais está de acordo com o bem-estar social.


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