O Filme dos Espíritos traz revelações sobre a doutrina Espírita
“O Filme dos Espíritos” é o novo filme com temática espírita que estreia no próximo dia 07 de outubro em circuito nacional nos cinemas e tem a produção de Luís Eduardo Girão, que hoje está em Natal para divulgar o longa metragem.
Dos diretores André Marouço e Michel Dubret, o filme conta a história de Bruno Alves (Reinaldo Rodrigues) que, por volta dos 40 anos, perde a mulher e se vê completamente abalado. A perda do emprego se soma à sua profunda tristeza e o suicídio lhe parece a única saída. É nessa hora que ele conhece o Livro dos Espíritos, obra da doutrina espírita.
Luís Eduardo Girão, ou Girão, como é conhecido em Fortaleza, onde nasceu e também reside, é comerciante e empresário que atua no ramo de hotelaria. Em entrevista ao Jornal 96, da 96 FM, ele fala sobre a satisfação em estar de volta a Natal para mais um lançamento nacional que estréia simultaneamente em todas as capitais brasileiras.
Girão ressalta que O Filme dos Espíritos é produzido com um orçamento “pé no chão”, não tem efeitos especiais, é feito para o coração das pessoas e vai “matar” a curiosidade de muita gente sobre a doutrina espírita. Esse é o quarto filme, que a própria mídia chama de cinema transcendental, que toca o espírito e desperta fraternidade, solidariedade e uma realidade além da matéria.
O filme é baseado numa obra, que é Best Seller mundial e vendeu milhões de exemplares, O Livro dos Espíritos, escrito por Allan Kardec em 1857, em Paris. É um filme que traz esclarecimentos, revelações e histórias de superação para aquelas pessoas que sempre tiveram curiosidade sobre o espiritismo.
O Filme dos Espíritos traz em seu elenco Nelson Xavier, que ficou notabilizado nos filmes de Chico Xavier, e nesse longa metragem ele faz o papel de um psiquiatra. Além de Ênio Gonçalves, Etty Fraser, Ana Rosa, Sandra Corveloni, Reinaldo Rodrigues e tem a participação especial de Luciana Gimenez, que faz seu primeiro filme, com elogios de Girão e em seu personagem ela foi envelhecida aos 70 anos de idade, para fazer o papel de uma caiçara.
O filme tem locações em São Paulo e no Nordeste, em Cajazeiras, na Paraíba. O filme promete muitas emoções.
Ainda durante a entrevista Girão compartilhou sua experiência de vida e contou como se tornou espírita e o que levou a produzir atuar como cineastas no cinema transcendental. Luís Eduardo Girão se considerava uma pessoa muito materialista, cético que só pensava em trabalhar e ganhar dinheiro para acumular e isso foi criando um vazio dentro dele, fazendo-o perceber que a conta bancária não era o suficiente para a felicidade.
Os amigos e a família estavam sempre em último lugar, essa série de fatores o levou à síndrome do pânico, no ano 2000, quando ele tinha 29 anos. Girão estava nos Estados unidos e conta que um dia ele chegou a ir ao hospital seis vezes, achando que ia morrer do coração. Nesse momento de sua vida chegou a suas mãos um livro, Muitas Vidas, Muitos Mestres, de um psiquiatra americano, Brian Weiss, que pesquisava a questão de vidas passadas, e fazia terapia de regressão com os pacientes deles, e ele foi muito criticado no País, por os EUA ser materialista. “Brian Weiss era cético e começou a ver um padrão nos pacientes dele e assim ele fez uma pesquisa e publicou esse livro que me trouxe muitas explicações, lógica sobre a questão da reencarnação e me convenceu, eu que fui sempre muito cético e racional, em virtude do dia a dia dos negócios”, destaca Girão.
Ao voltar para o Brasil, ele assistiu a uma peça musical o Cândido Chico Xavier, em São Paulo, que provocou muita emoção, a partir daí Girão teve vontade de levar essa peça aos conterrâneos. E foi assim que a questão de se tornar cineasta foi acontecendo, porque ele não entendia nada de cinema. Mas a peça foi um sucesso no Ceará, as pessoas saíram do teatro chorando e com outra posição de vida.
Toda essa experiência faz de Girão, hoje, um produtor executivo e cineasta. Para encerrar Girão faz uma avaliação sobre os filmes e livros espíritas com relação às outras religiões. Para ele essas obras não querem converter ou doutrinar as pessoas, apenas querem ampliar os conhecimentos e esclarecer as dúvidas. “O espiritismo abraça todas as religiões e tem como palavra chave a caridade”, encerra Luís Eduardo Girão.
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