Alemanha e República Tcheca recomendam retirada de implantes da marca PIP

A Alemanha decidiu recomendar às mulheres que tenham recebido implantes de silicone da marca francesa PIP (Poly Implant Prothèse) a removerem o quanto antes as próteses como medida de precaução.
O órgão que regula drogas e equipamentos médicos no país afirmou, nesta sexta-feira (6), que adotou o posicionamento com base em informações de médicos e outros especialistas sobre os riscos que o silicone utilizado apresenta à saúde mesmo nos casos em que não há rompimento.
A República Tcheca também recomendou a remoção (cerca de 2.000 mulheres receberam a prótese no país), e disse que irá negociar com as seguradoras de saúde formas de cobrir os custos.
O Reino Unido anunciou, hoje, que não há provas que justifiquem a retirada generalizada das próteses,  fabricadas com silicone industrial. Há 42 mil mulheres com os implantes no país, segundo as autoridades locais. No entanto, o secretário de saúde britânico Andrew Lansley esclareceu que as mulheres que receberam as próteses PIP pelo sistema de saúde pública podem extraí-las sem qualquer custo, desde que haja indicação médica.
A França já anunciou que irá pagar pela remoção de cerca de 30 mil implantes, após a notificação de casos de rompimento.  Países como Colômbia e Venezuela farão o mesmo.
O Brasil importou 34.631 unidades da marca PIP, das quais 24.534 foram comercializadas. As outras 10.097 próteses serão recolhidas e descartadas.  No dia 11, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), representantes de sociedades médicas e do Ministério da Saúde deverão definir a estratégia que será adotada para acompanhar as mulheres que receberam a prótese.
(Com Associated Press e Agência Estado)

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