
prefeitos do Rio Grande do Norte ainda não estão cumprindo o piso
nacional do magistério. A maioria dos prefeitos alega não ter condições
de dar o aumento de 22% como determinou o Ministério da Educação no
início do ano, e os que se propõem a pagar o reajuste, querem o perdão
do retroativo.
No
município de Jardim de Piranhas, na região Seridó, os professores não
aceitaram esse acordo e resolveram cruzar os braços. Há três dias, os
servidores interromperam o ano letivo por tempo indeterminado depois
que o prefeito Antônio Macaco pediu que fossem perdoados os meses de
janeiro, fevereiro, março e abril.
De
acordo com o professor Jalby Faule Cavalcante de Araújo, a categoria
não pode aceitar essa proposta por considerá-la indiscreta. “Se
calcularmos os quatro meses, dará mais de mil reais e nós não podemos
fazer doação para o município”, explica.
Pressionado,
o prefeito já chamou o grupo para conversar e garantiu começar a pagar
o piso a partir deste mês, mas o impasse está na questão do
retroativo. “Os professores estão irredutíveis com isso”, completa
Jalby.
Ontem,
dezenas de professores saíram pelas ruas da cidade para chamar a
atenção das autoridades. Os profissionais do magistério jardinense
garantem manter a greve na educação até que tudo esteja definido.
Fonte: Jornal De Fato
Fonte: Robson Pires
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