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O
Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A
liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como
pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo
latino advenire, que quer dizer chegar.
Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos
preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua
liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na
primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de
dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada
manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.
O
tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já
era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do
Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a
Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e
era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa.
Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que
antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno
(590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como
hoje celebramos.
Um
dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu
formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e
convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na
Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós,
católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século
XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste,
únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão
sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que
teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades,
os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de
Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até
a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo.
Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a
eternidade.
Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.
Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.
Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico
da Diocese de Piracicaba
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