Longínquo l803. Um homem de batina preta, nascido na vizinhança dos
últimos espigões dos contrafortes da Serra do João do Vale, de nome
Padre Guerra*, na condição de Vigário da freguesia da gloriosa Senhora
Santana do Seridó, na Vila do Príncipe, declara guerra ao analfabetismo.
Lança a renomada “Escola de Gramática Latina”, modelo
pedagógico-educacional que incidiu sobre a cultura religiosa, política e
social do povo caicoense e seridoense, um patrimônio que, de certa
modo, “formou” intelectualmente, um primado humanista. Os saberes
disseminados por esta escola contribuíram para a formação das grandes
lideranças, juristas, educadores, que fizeram do Seridó, não uma região
diferenciada por sí. Mas, um celeiro de sabedoria, de construção cidadã,
que motiva os escribas do tempo, a nomeá-lo de “CIVILIZAÇÃO DO SERIDÓ”.
Na chama deixada por essa manifestação educacional, que alimentou os povos do Cinzento dos Sertões do Seridó, por dezenas e até centenas de anos, surge a ideia do Seridó federal. Haste para veicular de sua própria historicidade educadora, uma possibilidade urgente de fundar a UNIVERSIDADE FEDERAL DO SERIDÓ, com todas suas tipicidades e inerências, atreladas às circunstâncias que norteiam as demandas pontuais, que estão a necessitar de uma nova forma de convivência educacional, voltada para a humanização da prestação de serviços nas suas mais diversificadas estações oficiosas.
O Seridó federal traz no seu bojo e no seu lenho, uma preocupação que permeia na tenda do “amor telúrico”, uma cumplicidade dos futuros formandos, em retribuir a sua terra mãe, as luzes da sabedoria profissional. Precisamos urgentemente, modificar o perfil profissionalizante mercantil vigente, mais pelo ter do que pelo ser. A sociedade só é feliz, se os menos aquinhoados participarem da atenção cidadã dos que tiveram direito às luzes da Ciência. Se os reflexos forem iluminantes apenas na morada dos abastados, a Ciência é um lampejo sem serventia.
Fonte: Jair Eloi de Souza
Na chama deixada por essa manifestação educacional, que alimentou os povos do Cinzento dos Sertões do Seridó, por dezenas e até centenas de anos, surge a ideia do Seridó federal. Haste para veicular de sua própria historicidade educadora, uma possibilidade urgente de fundar a UNIVERSIDADE FEDERAL DO SERIDÓ, com todas suas tipicidades e inerências, atreladas às circunstâncias que norteiam as demandas pontuais, que estão a necessitar de uma nova forma de convivência educacional, voltada para a humanização da prestação de serviços nas suas mais diversificadas estações oficiosas.
O Seridó federal traz no seu bojo e no seu lenho, uma preocupação que permeia na tenda do “amor telúrico”, uma cumplicidade dos futuros formandos, em retribuir a sua terra mãe, as luzes da sabedoria profissional. Precisamos urgentemente, modificar o perfil profissionalizante mercantil vigente, mais pelo ter do que pelo ser. A sociedade só é feliz, se os menos aquinhoados participarem da atenção cidadã dos que tiveram direito às luzes da Ciência. Se os reflexos forem iluminantes apenas na morada dos abastados, a Ciência é um lampejo sem serventia.
Fonte: Jair Eloi de Souza
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