Detalhes da convenção do PMDB que “quase” não apoia Dilma e deixou cúpula do partido irritada

A cúpula do PMDB está furiosa com caciques que juraram apoio, mas votaram contra a aliança com o PT de Dilma Rousseff.
A retaliação virá na distribuição de recursos para as campanhas estaduais do partido.
Aliados de Michel Temer prometem fechar os cofres aos diretórios que tentaram enterrar a coligação.
Embora tenha declarado que uma vitória por 51% já seria "ótima", o vice-presidente ficou irritado por deixar a convenção com menos de dois terços dos votos.
Embora a votação fosse secreta, o grupo de Temer dividiu as urnas de forma milimétrica para identificar os focos do boicote.
Os principais foram Rio de Janeiro, Bahia e Ceará.
Quando Dilma chegou à convenção, um pequeno grupo da Juventude do PMDB gritou seu nome, e o resto do auditório ficou em silêncio.
Temer tentou puxar o coro no microfone, mas não teve sucesso.
Os jovens cantaram "Sarney guerreiro do povo brasileiro" e repetiram o coro para Renan Calheiros, presidente do Senado.
Na versão original, o bordão é dedicado ao ex-ministro José Dirceu em atos do PT.
Na hora do almoço, os cariocas Sérgio Cabral e Eduardo Paes, que prometem apoiar Dilma, correram para o gabinete de Francisco Dornelles (PP-RJ).
O senador é primo e eleitor declarado do tucano Aécio Neves.
Cabral começou o discurso saudando o senador José Sarney.
Em seguida chamou sua filha, a governadora Roseana Sarney (MA), de "querida amiga".
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, cumprimentou uma vereadora de Diadema antes de citar o ministro Moreira Franco (Aviação Civil).
"Foi para mostrar o apreço da bancada por ele", ironizou.
Fonte: Ney Lopes 

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