Na coluna O vendedor de carne moída, o jornalista Bernardo Mello Franco ironiza as desculpas apresentadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para o gigantesco patrimônio escondido na Suíça.
"O deputado Eduardo Cunha levou oito meses para lembrar que os milhões de dólares na Suíça eram dele. Dele, não. De um trust, que teve a generosidade de fornecer cartões de crédito para ele, a mulher e a filha gastarem à vontade", diz ele. "Na sexta, ele deu uma série de entrevistas que merecem ser guardadas. As respostas lembram João Alves, o deputado que dizia ter ficado rico porque ganhou várias vezes na loteria."
"É difícil escolher a melhor desculpa de Cunha. Minha preferida é a de que ele fez fortuna vendendo carne moída para o Congo. O homem ajudou a combater a fome na África, e vocês ainda ficam aí criticando."
"O deputado Eduardo Cunha levou oito meses para lembrar que os milhões de dólares na Suíça eram dele. Dele, não. De um trust, que teve a generosidade de fornecer cartões de crédito para ele, a mulher e a filha gastarem à vontade", diz ele. "Na sexta, ele deu uma série de entrevistas que merecem ser guardadas. As respostas lembram João Alves, o deputado que dizia ter ficado rico porque ganhou várias vezes na loteria."
"É difícil escolher a melhor desculpa de Cunha. Minha preferida é a de que ele fez fortuna vendendo carne moída para o Congo. O homem ajudou a combater a fome na África, e vocês ainda ficam aí criticando."
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