Empresa de Cunha e esposa fez operações suspeitas

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Brasília 247 - Uma das empresas na área de comunicação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de sua mulher, a jornalista Claudia Cruz, realizou operações financeiras suspeitas e não tem funcionários registrados desde 2002. A revelação foi feita pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do processo contra o parlamentar na Corte.
Segundo relatório da PGR, a C3 Produções Jornalísticas tem Cunha como sócio, sendo que a sua participação, o equivalente a R$ 840 mil, representa mais da metade de todo o patrimônio declarado pelo deputado federal à Justiça Eleitoral em 2014. A C3 Produções foi objeto de três comunicações de transações suspeitas do Coaf no valor total de R$ 268 mil entre dezembro de 2013 a novembro de 2014.
"As comunicações foram motivadas pela realização de operações que, por sua habitualidade, valor e forma configuraram artifício para burla da identificação da origem, do destino, dos responsáveis ou beneficiários finais", afirma o Ministério Público.
De acordo com os investigadores, foram identificadas em dezembro de 2013, por exemplo, 13 transações fracionadas no total de R$ 128,7 mil e, em junho de 2014, outras oito transações fracionadas no valor de R$ 79,9 mil.
A C3 está localizada no mesmo endereço de outra empresa de Claudia Cruz, a Jesusweb, também sem registro de empregados. A mulher de Cunha possui ainda a EJR Decorações e uma participação na Jesus.Com.

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