A m i g o s
Bons e maus amigos – A escolha dos amigos é de grande importância porque dela provém a conservação, aperfeiçoamento ou corrupção do caráter, e bem assim a reputação.
Há dois sábios provérbios que mostram com clareza a importância da escolha de amizades: Ajunta-te aos bons e serás um deles; ajunta-te aos maus e serás pior do que eles. Diz-me com quem andas e eu te direi os costumes que tens.
É preciso não considerar como amigos todos aqueles que se afirmam tais, porque nem todos são sinceros nas suas afirmações. Há bons amigos ou amigos sinceros, e maus amigos ou amigos falsos.
Bons amigos são aqueles que nos dão bons conselhos, que perdoam as nossas fraquezas, que nos auxiliam quando precisamos, que se alegram com os nossos triunfos e se entristecem com as nossas desgraças. Maus amigos são os que protestam a sua amizade para de nós auferirem vantagens, mas que nos abandonam no primeiro momento de adversidade; não são nossos amigos, mas sim amigos do que é nosso; são amigos interesseiros.
Segundo um antigo provérbio, "só devemos considerar como nosso amigo verdadeiro aquele que vem em nosso auxílio quando todos nos abandonam".
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Os maus amigos são mais perigosos que os inimigos declarados, porque destes nos podemos acautelar mais facilmente.
Tratemos bem todos aqueles que, sem os conhecermos, se nos apresentam corteses, cativantes e obsequiosos, como verdadeiros amigos, mas desconfiemos deles até que os fatos atestem a sua sinceridade ou hipocrisia.
Não nos preocupemos em ter muitos amigos, mas sim bons amigos; mais valem poucos e bons do que muitos e maus. A qualidade deve ser preferida à quantidade.
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Junho-2001 – Paz e Esperança
Terra da Mãe dos Aflitos-RN
J H
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