
O deputado Jorginho Mello (PR-SC) foi surpreendido ontem pela decisão
do líder de seu partido, Aelton de Freitas, de retirá-lo da Comissão de
Constituição e Justiça, em mais uma manobra para salvar o mandato de
Eduardo Cunha na Câmara.
« Eu virei suplente e, no meu lugar, entrou um deputado
declaradamente a favor do deputado Eduardo Cunha », disse ele, em
entrevista ao Globo.
« Devem ter contado os votos e viram que precisavam remover algumas
pessoas que não pensavam igual a eles. Isso é ruim para o Parlamento.
Precisamos resgatar a credibilidade, a Câmara está capengando, sangrando
com essa permanência do Eduardo Cunha e do Waldir Maranhão, uma
vergonha », acrescentou.
Mello diz não ver dúvidas em provas para cassar Cunha: « Não tenho
dúvidas, o relatório do Marcos Rogério é perfeito. E se o que está no
relatório, técnico e bem construído, não é motivo para cassar, não há
motivo para cassar mais ninguém. O Parlamento precisa resgatar a
credibilidade da casa e o resgate passa por aí, cassar o Eduardo Cunha, e
Maranhão desistir para cuidar da vida dele.
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