Em sua delação premiada, o ex-vice da Caixa Econômica Federal Fábio
Cleto afirmou que uma empresa de Eike Batista pagou propina a ele
próprio e ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para obter
recursos do fundo de investimentos do FGTS. Eles negam envolvimento com
irregularidades.
Segundo reportagem de Aguirre Talento, a delação aponta pagamento de
propina para uma aquisição de debêntures de R$ 750 milhões da empresa
LLX, braço de logística do grupo de Eike, que já foi considerado o homem
mais rico do Brasil.
As debêntures foram adquiridas pelo fundo de investimentos do FGTS em
2012. Depois disso, o FI-FGTS liberou recursos para a construção de um
porto, à época um dos megaprojetos de Eike.
O ex-vice da Caixa também relatou que a maior parte da propina
recebida por ele nessas operações ocorria por meio de contas no
exterior, como no Uruguai (leia aqui).
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