A delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, já derrubou
três ministros do governo interino e colocou o suposta propina a Michel
Temer na capa dos principais do país.
Diante do cenário, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, fez um
apelo em um discurso a empresários de SP. Defendeu que a operação Lava
Jato seja caminhada "rumo a uma definição final".
"Tenho certeza que os principais agentes da Lava Jato terão a
sensibilidade para saber o momento em que eles deverão aprofundar ao
extremo e também de eles caminharem rumo a uma definição final. Isso tem
que ser sinalizado porque vimos na Itália, onde não houve essa
sinalização, e tiveram, depois do grande benefício que veio, efeitos
deletérios que nós não podemos correr o risco aqui", afirmou.
Na saída do evento, tentou justificar sua declaração: "O que eu disse
é que tenho certeza que as autoridades da Lava Jato saberão o momento
em que deverão pegar, aprofundar e apontar tudo que deve apontar e
pensar em concluir. Eu vi e li o que aconteceu com a Operação Mãos
Limpas na Itália. Todos eles conhecem tanto quanto eu. Temos que fazer
com que tenhamos o melhor resultado possível. Esse é o sentido de
apontar quem é culpado e quem não é. Não teve outro significado".
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