
A OAS citou o senador José Serra (PSDB-SP), chanceler do governo
interino de Michel Temer, nas negociações para firmar acordo de delação
premiada na Lava Jato.
O tucano integra lista de quase uma centena de políticos sobre os
quais a OAS promete dar informações detalhadas de contribuições para
campanhas eleitorais, segundo a colunista Mônica Bergamo.
Serra pode integrar também a delação da Odebrecht, já que aparecia na
lista com suposta propina a mais de 200 políticos que foi obtida em
operação de busca e apreensão feita na casa de um dos executivos da
empresa.
De acordo com a colunista, o chanceler sempre foi admirado na
Odebrecht por pessoas do calibre de Pedro Novis, que antecedeu Marcelo
Odebrecht na presidência da empreiteira. Novis vai depor na Lava Jato.
Sobre a lista apreendida na Odebrecht em que apareciam, além de
Serra, políticos como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do
partido, o PSDB declarou que as doações feitas pela empreiteira para
campanhas de integrantes da legenda foram legais e é preciso separar "o
joio do trigo".
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