A tese
de que a presidente Dilma Rousseff tentou obstruir a Justiça ao convidar
o ex-presidente Lula para ser seu ministro da Casa Civil não faz o
menor sentido, segundo aponta o colunista Jânio de Freitas.
"Dilma e Lula não fizeram
e não tentaram fazer obstrução à Justiça, nem sequer à Lava Jato.
Obstruir, aplicada ao caso, seria obstar impedimentos, totais ou
parciais, efêmeros ou definitivos, à efetivação de procedimentos
judiciais. Mas ministros não desfrutam de imunidade", diz ele.
"Se nomeado ministro,
inquéritos e possíveis julgamentos de Lula não seriam evitados nem
sustados em seu decorrer. Apenas subiriam de instância no Judiciário,
passando a tramitar no Supremo Tribunal Federal. Não mais na mesa, nas
gavetas e nas celas do juiz Sergio Moro em sua primeira instância."
Em sua coluna, ele também aponta que o interino Michel Temer "amarelou", ao fugir das vaias na Rio 2016 (leia aqui).
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