A defesa do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva já se movimenta para impedir que ele se torne
ficha-suja e fique impedido de concorrer novamente à presidência da
República, seja em 2018 ou antes, caso vingue o plebiscito que será
proposto pela presidente Dilma Rousseff.
Depois de arguir a
suspeição do juiz Sergio Moro, que pretende julgá-lo e, ao que tudo
indica, deve condená-lo na Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva fez o primeiro movimento para também arguir a
suspeição do desembargador João Pedro Gebran Neto, da segunda instância
federal.
A informação foi publicada pela colunista Mônica Bergamo. "A
defesa do ex-presidente Lula questionou um desembargador do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região sobre sua relação com o juiz Sergio Moro.
Os advogados quiseram saber se João Pedro Gebran Neto é próximo de Moro e
se seria padrinho de um dos filhos dele", escreveu ela. "No pedido, a defesa do petista citou a 'necessária equidistância que deve ser observada pelo magistrado'".
Bergamo lembrou ainda que "o desembargador
Gebran Neto quase sempre endossa, como outros magistrados do tribunal,
as medidas tomadas por Moro em relação aos investigados da Lava Jato".
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