O ministro Gilmar Mendes, do Supremo
Tribunal Federal, disse que agirá "com naturalidade" caso se torne
relator da Lava Jato, após a morte de Teori Zavascki.
Ele também elogiou Michel Temer, com
quem se encontrou no último domingo, nos jardins do Jaburu, por ter
adiado a escolha do substituto de Teori.
"Me parece que é uma deferência à
própria corte, para que também não haja tumultos políticos, suposições
de interferências e tudo mais. E uma manifestação de respeito à harmonia
entre os poderes", afirmou.
Gilmar também falou sobre a amizade
que os une. "Eu estou em Brasília desde 1974, conheço os personagens
todos da vida política há muitos anos e lido com os processos com a
abertura que os senhores conhecem no plenário", afirmou
Na primeira delação já vazada da
Odebrecht, a do ex-diretor Claudio Melo Filho, Temer aparece 43 vezes e é
acusado de pedir R$ 10 milhões, dando como contrapartida o apoio do
PMDB da Câmara aos projetos da empreiteira.
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