Sob o comando de Michel Temer, o Brasil vai ficando para trás na
economia global. Um novo estudo do Banco Mundial prevê que País terá um
pífio crescimento de 0,5% em 2017, praticamente seis vezes menos do
que a média esperada para o resto do mundo. Na América Latina, o país só
se sairá melhor que Haiti, Venezuela e Equador. Segundo a entidade, o
crescimento global deve acelerar levemente, já que a recuperação dos
preços do petróleo e das commodities alivia as pressões sobre os
mercados emergentes exportadores de matéria-prima. O crescimento nas
economias avançadas deverá acelerar para 1,8% em 2017, ante 1,6% em
2016, disse o Banco Mundial, enquanto o crescimento das economias
emergentes e em desenvolvimento deve subir para 4,2% neste ano, ante
3,4% em 2016.
Confira reportagem da agência Reuters sobre o assunto:
Banco Mundial afirmou na terça-feira que o crescimento global deve
acelerar levemente, já que a recuperação dos preços do petróleo e das
commodities alivia as pressões sobre os mercados emergentes exportadores
de commodities e as dolorosas recessões no Brasil e na Rússia devem
chegar ao fim.
Em seu mais recente relatório de Perspectivas Econômicas Globais, o
Banco Mundial disse esperar que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial
tenha em 2017 um crescimento real de 2,7 por cento, ante 2,3 por cento
no ano passado.
O crescimento nas economias avançadas deverá acelerar para 1,8 por
cento em 2017, ante 1,6 por cento em 2016, disse o Banco Mundial,
enquanto o crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento
deve subir para 4,2 por cento este ano, ante 3,4 por cento em 2016.
O Banco Mundial projeta que o Brasil voltará a crescer este ano, com
uma expansão de 0,5 por cento, contribuindo para um crescimento estimado
de 1,2 por cento na América Latina e Caribe.
"Depois de anos de decepcionante crescimento global, estamos
encorajados por ver perspectivas econômicas mais fortes no horizonte",
disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em comunicado. "Agora
é a hora de aproveitar esse impulso e aumentar os investimentos na
infraestrutura e nas pessoas."
No entanto, há uma incerteza considerável em torno das previsões, que
não incorporaram os efeitos de várias propostas de política do
presidente eleito dos EUA Donald Trump, que se espera incluam aumento do
estímulo fiscal, com reduções de impostos e aumento dos gastos em
infraestrutura, e uma postura mais protecionista do comércio
internacional.
O Banco Mundial prevê que os EUA devem crescer 2,2 por cento em 2017,
contra 1,6 por cento em 2016, mas o aumento poderá ser
consideravelmente maior --e causará efeitos muito além das fronteiras
dos EUA.
Um crescimento maior dos EUA --seja devido a políticas fiscais
expansionistas ou outras razões-- poderia fornecer um impulso
significativo para a economia global", disse o banco.
No entanto, isso poderia levar a taxas de juros mais altas e
condições financeiras mais apertadas, que teriam efeitos adversos em
alguns países emergentes que dependem fortemente do financiamento
externo.
O banco acrescentou que a incerteza persistente em relação à política
econômica dos EUA pode pesar sobre o crescimento global, ao adiar as
decisões de investimento até que haja mais clareza.
O Banco Mundial disse que o crescimento da China continuará a
desacelerar, para 6,2 por cento em 2017 ante 6,7 por cento em 2016, mas o
crescimento deve ser maior em algumas economias do Sudeste Asiático,
incluindo Indonésia e Tailândia.
O forte crescimento da Índia deverá acelerar para 7,6 por cento em
2017, de 7,0 por cento em 2016, à medida que as reformas aliviam os
problemas na oferta doméstica e aumentam a produtividade.
0 Comments:
Postar um comentário