O prefeito de São Paulo,
João Doria, do PSDB, iniciou sua gestão vestindo-se de gari, repetiu a
dose em algumas outras ocasiões e adotou o marketing exacerbado como sua
principal ferramenta administrativa.
No entanto, a sua prefeitura varre manos do que a do antecessor Fernando Haddad, do PT. "Em
janeiro, foram varridas das ruas e recolhidas das lixeiras 7.732
toneladas de lixo, queda de 3,4% (ou cerca de 270 toneladas) em relação
ao mesmo período do ano passado. Em janeiro de 2016, foram 8.000
toneladas", segundo reportagem dos jornalistas Arthur Rodrigues e Leandro Machado.
Doria alega que a população paulistana pode estar produzindo menos lixo, mas a explicação é contestada por especialistas.
Para o presidente do
sindicato que representa os garis (Siemaco), José Moacyr Pereira, as
ações de Doria têm pouco efeito prático. "A limpeza urbana vem sofrendo
cortes no orçamento não é de hoje", afirma. Ele
diz ainda que não adianta "fazer marketing" e condena o corte nos
contratos de varrição, que diminuem o número de garis em atividade.
0 Comments:
Postar um comentário