Capa da Folha de S. Paulo
nesta quinta-feira, por ter sido delatado como chefe de um esquema de
propinas na maior obra de Minas Gerais (leia mais aqui),
que envolveu superfaturamento e comissões ilícitas de 3%, o senador
Aécio Neves (PSDB-MG) continua blindado pela família Marinho, que
comanda o maior grupo de comunicação do País.
Além de não ter sido citado no Jornal Nacional (leia mais aqui), o caso Aécio não mereceu uma única linha do jornal O Globo nesta sexta-feira.
É uma postura bem diferente
da que foi adotada pela família Marinho em relação ao ex-presidente
Lula e seus familiares, que foram alvo até de notícias falsas, das quais
a Globo teve que se retratar, nos últimos dois anos. Numa delas, a
Globo anunciou que o lobista Fernando Baiano havia revelado pagamentos
ilícitos a um dos filhos de Lula – o que era mentira.
Além disso, o caso Aécio,
que envolve propinas de 3% numa obra de R$ 2,1 bilhões, com comissões
pagas a Oswaldo Borges da Costa, seu tesoureiro informal, é
infinitamente mais grave do que a acusação de que Lula e a
ex-primeira-dama se beneficiaram de reformas de um suposto triplex, que
não chegaram a comprar.
Esta seletividade da mídia,
em especial do grupo Globo, tem como objetivo provocar um mal maior: a
seletividade do Judiciário, com perseguições aos inimigos políticos, e
proteções aos amigos.
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