A presidente deposta pelo golpe parlamentar de 2016, Dilma
Rousseff, denunciou nesta segunda-feira 13, a uma plateia em Genebra,
durante conferência sobre direitos sociais na América do Sul, que a
direita quer destruir Lula e explicou como se daria esse novo golpe.
"Querem destruir o Lula", disse, lembrando que seu padrinho
político lidera hoje a disputa de 2018 com 38% das intenções de
voto. Dilma afirmou que "o que se quer é destruir e isso está sendo
feito com o Lula".
Segundo ela, isso pode ocorrer de três maneiras: "Podem
tentar condenar o Lula por duas vezes (o que impede sua candidatura);
podem mudar as regras da eleição presidencial, por exemplo, com
introdução do Parlamentarismo; e terceiro, podem simplesmente adiar a
eleição presidencial do ano que vem".
Segundo Dilma, porém, apesar da "perseguição aberta", Lula
tem chances de corrigir o "golpe" praticado no país, e que a tirou do
poder por meio do impeachment. Ela também acusou o governo Michel Temer
de praticar um "golpe social e democrático".

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