A aliança entre o senador
Aécio Neves (PSDB-MG), que decidiu incendiar o País após sua derrota em
2014, com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pretendia se salvar
da Lava Jato, com o aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso,
para instalar a "pinguela" Michel Temer no poder, produziu a segunda
maior depressão econômica da história do Brasil, que só não perde para a
depressão de 1930 e 1931, que foi consequência da quebra da Bolsa de
Nova York, em 1929.
Neste ano, a queda do PIB será de 3,6%, depois de um tombo de 3,8% em 2015. Naquela ano,
o PIB afundou com a aliança pelo "quanto pior, melhor", entre
peemedebistas e tucanos, que visava criar as condições para o golpe. Em
2016, o País afundou ainda mais com a incapacidade de Michel Temer de
governar.
A autodestruição brasileira
é um caso inédito no mundo, que já produziu 7 milhões de desempregados –
e continua produzindo. Segundo um estudo da Organização Internacional
do Trabalho, o Brasil produzirá 33% dos desempregados do mundo em 2017.
Abaixo, um trecho da reportagem de Maria Regina Silva e Thais Barcellos:
Sem folga, a economia
brasileira prosseguiu em recessão pelo segundo ano consecutivo,
amargando queda de 3,60% em 2016, conforme mostra a mediana das
expectativas coletadas pela pesquisa do Projeções Broadcast.
O intervalo das expectativas de 48 instituições para o Produto Interno
Bruto (PIB) de 2016 - de retração de 3,70% a 3,50% - mostra que não
houve trégua e que o País enfrentou a pior recessão da história, já
deixando uma herança estatística negativa para 2017. Confirmada a queda,
o Brasil terá dois anos seguidos de recessão, o que não ocorre desde 1930-1931.
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