247 - De acordo com
uma prévia do relatório enviado pela Polícia Federal para ao Supremo
Tribunal Federal, houve corrupção passiva na ação entre Michel Temer e o
ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
No diálogo gravado entre
Temer e Joesley Batista, da JBS, de acordo com a Procuradoria-Geral da
República, Temer teria dado aval a Batista para comprar o silêncio do
ex-deputado Eduardo Cunha e também indicado seu ex-assessor e
ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) como intermediário dos
interesses do grupo empresarial junto ao governo.
Loures está preso após ser
alvo de ação controlada da PF na qual foi filmado carregando uma mala
com R$ 500 mil entregues por Ricardo Saud, diretor de Relações
Institucionais da J&F.
A Polícia Federal não se
manifestou ainda sobre o crime de obstrução à Justiça, pois aguarda a
conclusão da perícia do áudio entre Temer e Joesley.
A PF devolveu parte do
inquérito contra Temer ao Supremo e pediu ao ministro Edson Fachin,
relator da Lava Jato na corte, mais prazo para concluir a investigação.
Leia mais na Reuters:
PF devolve parte de inquérito contra Temer ao STF e pede mais prazo para conclusão.
SÃO PAULO (Reuters) - A Polícia Federal devolveu parte do inquérito contra o presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF), e pediu ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na corte, mais prazo para concluir a investigação.
SÃO PAULO (Reuters) - A Polícia Federal devolveu parte do inquérito contra o presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF), e pediu ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na corte, mais prazo para concluir a investigação.
Fachin havia dado prazo até o domingo para a PF concluir o
inquérito em que Temer é investigado por suspeita de corrupção passiva,
participação em organização criminosa e obstrução da Justiça. O caso é
um desdobramento da delação premiada de executivos da J&F, holding
que controla a JBS.
Esse prazo havia sido dado pelo ministro na semana passada.
Uma das principais peças da investigação é uma perícia em um áudio
entregue pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da J&F, no
qual gravou uma conversa com Temer.
No diálogo, de acordo com a Procuradoria-Geral da República,
Temer teria dado aval a Joesley Batista para comprar o silêncio do
ex-deputado Eduardo Cunha e também indicado seu ex-assessor e
ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) como intermediário dos
interesses do grupo empresarial junto ao governo.
Loures está preso após ser alvo de ação controlada da PF na
qual foi filmado carregando uma mala com 500 mil reais entregues por
Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais da J&F.
Caberá a Fachin decidir se prorroga o prazo para que a PF conclua o inquérito.
(Reportagem de Eduardo Simões)
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