247 – O
golpe dos corruptos contra a presidente honesta Dilma Rousseff, que já
produziu 13,5 milhões de desempregados, reduziu o PIB nacional em mais
de 10% e gerou um rombo fiscal da ordem de R$ 160 bilhões em doze meses,
cumpriu mais uma etapa nesta quarta-feira 2.
Numa sessão infame, a
Câmara dos Deputados arquivou a acusação contra Michel Temer, aprovado
por apenas 4% dos brasileiros e primeiro ocupante da presidência da
República formalmente denunciado por corrupção.
Temer, como todos sabem,
foi flagrado nos grampos da JBS dando aval à compra do silêncio do
ex-deputado Eduardo Cunha e nomeando o assessor Rodrigo Rocha Loures,
flagrado com uma mala de R$ 500 mil, como seu homem de confiança.
A vitória de Temer custou
caríssimo ao País. Além dos R$ 4 bilhões em emendas distribuídas aos
deputados apenas no mês de julho, Temer perdoou dívidas de empresários e
ruralistas, numa farra que, segundo a agência alemã de notícias
Deutsche Welle, custará R$ 17 bilhões ao País. Ao
mesmo tempo, para pagar as contas da compra de deputados, Temer
promoveu o maior da gasolina nos últimos treze anos. Ou seja: repassou
aos brasileiros a fatura da compra de parlamentares corruptos.
Esta foi a segunda sessão
decisiva para a transformação do Brasil na maior república bananeira que
já se viu na face da Terra. A primeira ocorreu em 17 de abril do ano
passado, quando Eduardo Cunha, hoje condenado a 15 anos e quatro meses
de prisão, aceitou o pedido de impeachment sem crime de responsabilidade
contra a presidente Dilma.
Tudo isso demonstra que
Dilma caiu apenas porque não comprou os picaretas que se venderam a
Temer. Detalhe: em dezembro de 2014, último ano em que Dilma conseguiu
efetivamente governar, a taxa de desemprego era de 4,8%. Hoje, é de
13,5%. Com o Brasil sequestrado pelos regime mais corrupto de sua
história, nada indica que a situação política, econômica e social vá
melhorar.
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