Por Esmael Morais, em seu blog
O ex-presidente Lula
reafirmou nesta sexta-feira (15), em Piracicaba (SP), durante evento
contra retrocessos na educação, que realizará referendo revogatório —
para leis de Michel Temer que prejudicaram os trabalhadores — e a
regulação da mídia, sobretudo na questão da propriedade cruzada dos
meios de comunicação.
"Agora eles querem
desmontar a Petrobras porque eles querem que o petróleo não seja usado a
favor do povo brasileiro", criticou o petista ao fundamentar o
referendo revogatório das privatizações do pré-sal.
O petista disse que é preciso colocar a soberania nacional na pauta. "Esse país não pode ter mais complexo de vira latas".
"Tem gente que só veste
camisa amarela quando é pra protestar contra o PT. E depois os
‘nacionalistas’ vão fazer compras em Miami", provocou.
Lula se comprometeu ainda a
federalizar o ensino médio, democratizar os meios de comunicação e
isentar os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil de pagar imposto de
renda sobre o salário.
"O Banco Mundial já começou a dar palpite aqui. Dizer que investir em estudante é gastar demais", denunciou.
Lula defendeu a previdência
pública dos ataques especulativos dos bancos: "Quer resolver o problema
da Previdência? É só gerar emprego, aumentar salário. Fala que a
Previdência é deficitária? Deficitária é a competência deles".
O ex-presidente também
espezinhou o juiz Sérgio Moro, que o condenou na primeira instância a 9
anos e meio de prisão, no caso do tríplex de Guarujá (SP), cuja apelação
será julgada pelo TRF-4 no dia 24 de janeiro em Porto Alegre.
"O Moro reconheceu que o
apartamento não era meu. Que não tinha nada a ver com a Petrobras. Ainda
vou ver o William Bonner comunicar que as denúncias contra o Lula eram
falsas", ironizou.
"Eles têm até o dia 24 de janeiro pra encontrar uma prova de um crime. Eles não tiveram coragem de pedir desculpas", desafiou.
Lula pediu para que todos levantem a cabeça e que comecem a lutar.
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